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  • Foto do escritorJornal Invicto

Era uma vez… um parto infeliz

Atualizado: 20 de jan. de 2022

O número de mulheres que já passaram por episódios de violência obstétrica em Portugal é avassalador. Através de associações que lutam ao lado delas e de posts nas redes sociais, diariamente são partilhados novos testemunhos de experiências desconfortáveis que, em certos casos, parecem ser uma “sessão de tortura” traumática.

Fotografia: BORN BIRTH PHOTOS AND FILM
Ana

Em 2019, Ana vivia e trabalhava em Inglaterra, mas às 33 semanas de gravidez decidiu que era em Portugal que queria dar à luz. Foi seguida no hospital privado e desde cedo percebeu que a médica que a acompanhava queria levá-la numa direção específica, “começou logo a falar de marcar uma cesariana porque o bebé não tinha virado”. Por ser enfermeira, “ter algum conhecimento nesta fase foi bom”, pois ajudou-a a defender-se de alguns comportamentos da profissional de saúde. No entanto, a médica continuou a insistir na indução do parto.


“Quando deixar de sentir a sua filha e ela morrer venha ao hospital.”

Foram as palavras que Ana ouviu da médica. Pela primeira vez sentiu medo e uma sensação de que o seu corpo não estaria a fazer o trabalho correto e que já estaria a falhar, “foi com essa sombra que fui para o meu parto”. “É difícil tomar uma decisão, mantermo-nos firmes quando vemos que a vida do nosso filho está em risco ou estaria em risco e aceitei induzir às 39 semanas”, disse.


Depois de um CTG (exame complementar de diagnóstico para avaliar a frequência cardíaca fetal), Ana foi levada para observação. Já no gabinete, o médico realizou um toque, que Ana, estando em posição ginecológica, consentiu. No entanto, o profissional voltou a agarrar a sua perna e começou a introduzir o braço. “Foi a maior dor que senti na minha vida”. Ana gritava e tentava fugir na maca para trás. “Agarrou-me com força na barriga mesmo onde a minha filha estava. Fiquei estática porque senti que ela estava em perigo. Até hoje não sei o que é que ele estava a tentar fazer”, conta.


“Tive muita dificuldade em voltar a iniciar a relação sexual. Olhava para a minha filha e sentia-me violada.”

Ana teve sonhos recorrentes da situação do médico, durante mais de um ano “acordava toda transpirada e a tremer”. “Culpei-me muito tempo por não ter conseguido defendê-la e por não me ter conseguido defender”, acrescenta. Ana admite que o seu marido se sentiu incapaz, por não conseguir proteger a mulher e a filha.


Já no bloco de partos, as contrações ficavam cada vez mais fortes. O corpo de Ana pedia para ela se mexer, mas as enfermeiras não o permitiam e incentivaram a epidural para acalmar as dores. “Ficar na cama sem epidural e com contrações foi a coisa mais difícil que fiz na vida”, assume. “Pensava que já tinhas percebido, se tu te mexes a tua filha morre, por isso está quietinha”. Mais uma vez o pedido de Ana para se mexer foi recusado. “Estive na cama presa, não tinha amarras, mas tinha cordas psicológicas. Passei a noite inteira a pensar que se me mexesse ela morria”, explica.


Todos os pedidos que fazia eram com medo, pois podiam ser negados ou gozados ou não ter resposta. “Não me explicavam nada e ignoravam qualquer pedido. Falavam entre elas e nunca diretamente para mim. Enquanto pessoa não existia”, lamenta. Ana conta um exemplo, na hora do parto, em que se sentiu humilhada:


Enquanto enfermeira, a testemunha sentiu-se “muito traída” pelos seus colegas. “Só se passa por esta experiência uma vez” e para Ana era importante que isso tivesse sido respeitado. Queria que a sua filha tivesse passado por um início de vida mais pacífico.



Amanda

Amanda Pereira recorda que o parto da sua filha, em março de 2020, foi um processo negativo. A mãe deu entrada no hospital no dia 11, depois de ter rebentado as águas. Passou a noite inteira em observação e só no dia seguinte é que a equipa médica começou a indução do parto. Sem qualquer tipo de explicação, os profissionais de saúde pediram-lhe para abrir as pernas e, em três momentos diferentes, colocaram-lhe comprimidos. “Meu marido falou que era um punhado”, relata.


No entanto, a medicação não teve o efeito pretendido, então, a médica iniciou um processo que Amanda caracteriza como “uma sessão de tortura”: “colocou a mão dentro de mim e eu sentia os dedos dela batendo nos meus ossos por dentro. Eu gemia, eu berrava e ela me segurava na pelve, para ficar quieta”. Só muito mais tarde e por iniciativa própria, Amanda descobriu que a intervenção à qual foi sujeita é conhecida por “toque maldoso”, ou seja, o descolamento de membranas, que “iniciou uma cascata de intervenções e um parto totalmente doloroso”.


De seguida, Amanda começou a sentir dores “muito descontroladas e fortes” durante mais de 10 horas, até ao momento do nascimento da filha. As contrações sem ritmo são um efeito colateral do “toque maldoso”.


Amanda acabou por receber a anestesia, mas a profissional de saúde disse-lhe que a tatuagem que tinha nas costas provavelmente foi mais dolorosa do que o trabalho de parto. A vítima apenas respondeu que a tatuagem doeu menos e que faria mais, mas o parto talvez não. Os comentários não ficaram por aí. A anestesista também perguntou: “mas não és brasileira? Vocês não dizem ser um povo alegre? Onde está a tua alegria agora?”. Amanda, desta vez, não conseguiu responder de tão nervosa que estava, pois a sua vida e a da filha estavam “nas mãos dela”.


Aliado às dores, Amanda confessa que perdeu as contas de quantas pessoas lhe tocaram para a examinar:


“Eu me senti realmente como se fosse uma égua, que estava ali aberta e um chamava os outros.”

Depois, Amanda começou a desesperar, por falta de ar: “se eu não estou respirando bem, a minha filha também não está”. A atitude das médicas foi de culpabilização, dizendo: “não fez o curso de preparação para o parto? Não sabe como é que tem de fazer a respiração?”. Cuidados que Amanda tinha tido.


Após um tempo, Amanda voltou a ficar sozinha no bloco e desabafou com o marido que “aquele não era mais um momento feliz, simplesmente queria que aquilo acabasse”. A prioridade era ter a filha no colo com saúde. O facto de serem brasileiros e de terem sido alvo de piadas e comentários xenófobos, também os deixou mais perturbados.


Foi então que a equipa médica retomou ao bloco e iniciou a manobra de Kristeller. Amanda tinha conhecimento prévio da intervenção que lhe estava a ser aplicada, por isso tentou tirar a profissional de saúde de cima dela, mas não tinha forças para tal. A mãe culpabilizou-se por “não ter conseguido fazer nada”, um pensamento comum nas vítimas de qualquer tipo de violência. Por fim, a obstetra acabou por lhe fazer uma episiotomia, que consiste num corte na vagina e no períneo). Amanda não sentiu e só descobriu mais tarde, quando lhe estavam a coser.


Ao dar os pontos, a médica colocou-lhe uma compressa e pediu para ser ela a relembrá-la de a retirar. Entretanto, foram as enfermeiras que se lembraram disso e removeram a compressa. Amanda recorda a expressão de ambas, face ao sucedido, “como se não fosse a primeira vez”. A recém-mãe acredita que se tivesse passado a noite inteira com a compressa, “muito provavelmente teria infecionado e teria acontecido o pior”.


“É muito triste que uma mulher tenha que passar por isso, no dia que deveria ser o mais lindo da nossa vida. A sociedade vai nos empurrando para a maternidade, mas quando chega o dia você não sente felicidade”, partilha comovida.



Catarina


O caso de Catarina é ligeiramente diferente dos anteriores. A mãe de 25 anos queixa-se da falta de consentimento informado por parte da equipa médica, “o diagnóstico falhou muitas vezes.” A jovem acusa ter sido sujeita à manobra de Kristeller, sem sequer lhe perguntarem ou justificarem o porquê de a terem feito.


Com base nas conversas que teve com a sua advogada, que tem formação sobre a área, e na leitura dos documentos do hospital, a mãe desconfia que também lhe fizeram o descolamento de membranas, para induzir o trabalho de parto, mas nunca obteve nenhuma resposta a confirmar ou a desmentir. As desconfianças devem-se àquilo que sentiu durante o processo. Catarina não sabe quando é que as águas rebentaram, tinha contrações irregulares, sentia dores desmedidas, chegou a sangrar e teve de usar fralda, por não se conseguir levantar. Outra das experiências ocorreu nas primeiras horas de pós-parto. Apesar das dores fortes que sentia, a equipa médica recusou dar-lhe epidural.


“Quase obrigaram o namorado a escolher entre pegar no filho ou ajudar a namorada.”


Mais tarde, no verão, numa consulta no centro de saúde, procurou saber junto a um médico onde conseguia obter mais informação sobre o trabalho de parto. Contudo, a resposta que recebeu foi que, como o bebé estava saudável, ela não se deveria focar nisso. Face à falta de apoio dos profissionais de saúde, Catarina foi a uma consulta jurídica, para perceber o que deveria fazer e começou a pesquisar e a envolver-se mais com o tema da violência obstétrica, através da internet e das redes sociais.



Patrícia


A última testemunha, Patrícia, considera não ter sido vítima de violência obstétrica “por sorte”, pois fez de tudo para fugir ao processo. No entanto, passou por episódios ao longo da gravidez e no pós-parto que a afetaram negativamente.


“Na primeira consulta vamos com uns coraçõezinhos todos à volta e, de repente, levamos logo um banho de realidade.”

Quando soube que estava grávida, Patrícia ficou assustada e ansiosa, pois tinha estado de viagem e a tomar antibióticos. Queria saber se estava tudo bem com o bebé, então ligou para uma clínica do Porto e pediu a primeira consulta disponível. No consultório a médica, séria, disse “o que é que quer que eu faça? Quer que eu olhe para a sua cara e diga que está grávida? Tem um teste que diz que está grávida, portanto está, não há nada a fazer”. Foi aí o primeiro confronto do casal com a realidade.


Depois, Patrícia começou a perceber que, no seguimento normal com o obstetra, era tudo muito protocolado. “Nós temos que entrar e seguir aquele único caminho e ninguém nos dá propriamente opções”, conta. Na altura, Patrícia pesquisou e encontrou a clínica Uterus, no Porto, que tem uma abordagem diferente à saúde da mulher. “Encontrei uma realidade completamente diferente, como partos domiciliários, partos não medicalizados, ou seja, coisas muito naturais”, acrescentando que não era um caminho bem aceite.


Mas a gravidez foi um processo altamente doloroso, ainda mais agravado com o confinamento, onde Patrícia tinha menos oportunidades de falar com outras pessoas e de ver outras experiências. Inclusive, nessa altura, Patrícia ponderou o parto domiciliário, pelo medo que ganhou em ir ao hospital.


O filho Simão nasceu no hospital da Póvoa de Varzim. Patrícia tem consciência que teve uma experiência incrível de parto, mas “o resto foi horrível”. Depois de nascer, Simão teve de ser internado. Hoje com dezassete meses, o casal continua sem compreender o porquê do internamento. “Cheguei a fazer queixa no hospital e nunca ninguém me explicou exatamente o que é que aconteceu. Só consigo encontrar medo do lado de lá”, admite.


Para além disso, fizeram questão de encher o casal de culpas: ou era porque o bebé já estava em sofrimento no parto; ou porque o casal queria determinados procedimentos; ou porque tinham cortado o cordão umbilical mais tarde. “Mas tiveram lá profissionais connosco. No limite, se tivéssemos a pedir qualquer coisa que não dava para fazer, tinham que ter sido eles a dizer”, reitera. Relativamente à queixa, o casal não obteve nenhuma resposta formal do hospital. “Não sei dizer até que ponto fomos vítimas de alguma má prática, de incompetência ou negligência, porque até hoje não percebo o que aconteceu”, remata.


Um outro comentário desagradável foi feito três ou quatro dias depois do parto. No centro de saúde, Simão ia tomar a vacina contra a tuberculose (BCG). O enfermeiro que estava a dar as vacinas olhou para Patrícia e comentou “Ainda não teve o bebé? Essa barriga está horrível! Isso não tem jeito nenhum! Vai ter que fazer alguma coisa para tirar isso!”. “Fiquei completamente destruída”, confessa a mãe.


“Deve estar toda arrebentada aí embaixo.”

Por o bebé ter nascido com mais de 4kg, o enfermeiro questionou se foi por cesariana, ao que Patrícia respondeu que foi parto normal. “Deve estar toda arrebentada aí embaixo”, comentou o enfermeiro. “No momento aquilo é altamente destrutivo, porque a pessoa está sensível. É a falta de humanidade”, exprime a recém-mãe.


Alguns dos episódios que aconteceram ajudaram-na a perceber que fez o caminho certo ao ter investido no estudo. “Mas isso ainda me revolta mais, porque devíamos ter todos os mesmos direitos de acesso à informação, sem precisarmos de procurar”, acrescenta.


Fotografia: Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto

A lacuna no seio familiar


São várias as mulheres que demoram a associar o nome “violência obstétrica” à sua experiência de parto. “Foi um processo solitário”, é assim que Patrícia relembra o seu pós-parto, não encontrou nem na sociedade, amigos e família, o suporte onde se apoiar. Ana sublinha que foi um processo difícil e longo até conseguir pedir ajuda. Sentia uma necessidade enorme de desabafar abertamente sobre o parto. Foi aí que começou a procurar grupos de mães online que passaram pelo mesmo e percebeu que isto acontecia com mais mulheres.


Catarina partilhou a sua história com o seu círculo mais próximo e as reações divergiram. No seio familiar, a jovem admite que a sua mãe “foi claramente vítima de violência obstétrica e de uma forma pior” e que a irmã também passou por experiências menos positivas. Por isso, ainda lhes custa remexer o assunto, apesar de acreditarem na história. Porém, como Catarina não foi “rasgada ou cortada” sente uma certa desvalorização, tornando “tudo mais difícil de lidar e de explicar, porque parece que não há uma conexão óbvia. Isto deixa-nos à margem de muita coisa”.



Um corte ainda mais profundo


A violência obstétrica não afeta a vítima única e exclusivamente durante a altura em que estes atos são exercidos, também deixa mazelas psicológicas e/ou físicas à posteriori. Uma situação de violência, que pode ser humilhante para a mulher, prejudica a forma como ela lida com o seu corpo e a confiança que deposita nos profissionais de saúde. “Neste momento tenho muita dificuldade em fazer um exame ginecológico, só o faço com alguém comigo. Demorei muito tempo a deixar que me tocassem outra vez numa situação de saúde”, admite. Nos dias de hoje, Ana recorre à psicoterapia para lutar contra o problema.


Amanda caracterizou o parto como “uma tortura que só queria que acabasse” e os meses seguintes também não foram fáceis: “ouso dizer que foram os piores da minha vida”. Devido à manobra de Kristeller, Amanda ficou com uma mancha roxa na barriga e com dores durante, aproximadamente, duas semanas.


“Fui vítima de violência obstétrica, mas meu marido também sofreu muito com isso.”

O marido contou-lhe que andava a ter pesadelos com o parto e que precisava de ajuda psicológica. Amanda também se sentia muito fragilizada e focada na filha.


Catarina revela que sofreu depressão pós-parto passado alguns meses, tal como o namorado. As principais consequências foram o desgaste emocional que conduziu ao desgaste físico. Catarina dormia mal e tinha pesadelos, em que lhe tinham trocado o filho. O reconhecimento da relação mãe-filho também foi afetada, uma vez que o modo como as coisas foram feitas, não permitiu que houvesse “uma perceção de quando é que acabou uma gravidez e se iniciou uma nova fase da maternidade”. A dinâmica familiar tornou-se complicada e “uma situação que dizem ser tão feliz, acabou por não o ser”.



Cada mulher importa


Ana acredita na possibilidade de ressignificar aquilo que lhe aconteceu, admitindo que falar sobre o assunto e querer fazer a diferença a ajuda a nível pessoal. A nível profissional, a enfermeira afirma:


“Não posso mudar o que está no passado, mas posso tentar que isso não aconteça novamente.”


“Falar de violência obstétrica com profissionais é muito difícil, porque eles acham logo que estão a ser acusados”. Há várias formas de abordar os especialistas e nunca se pode entrar a pés juntos. Assim, Ana estudou a violência obstétrica com base na perspetiva ética e socioantropológica, com o objetivo de conseguir chegar aos profissionais de saúde.


Catarina assumiu o combate à violência obstétrica, como a sua “luta pessoal”, numa tentativa de falar pela sua mãe, pela sogra e pelas amigas, evitando que elas passem pelo mesmo. Já com um estudo intenso, Patrícia descobriu o conceito das doulas. No estrangeiro fala-se imenso, mas em Portugal a profissão “ainda está associado a muito misticismo”. Para que mais nenhuma mulher sentisse falta de apoio, Patrícia decidiu formar-se em doula. O acompanhamento de doula é importante porque “dá-nos uma educação perinatal e dá o apoio emocional que precisamos ao longo da gravidez”.


Grávida de segunda viagem, Patrícia optou por um parto domiciliário assistido e admite que a experiência negativa do primeiro pós-parto foi um elemento decisivo. “A experiência de internamento nas horas a seguir ao parto foi muito difícil de gerir e não quero passar por isso outra vez”. Catarina e Amanda gostavam de voltar a engravidar e, tal como Patrícia, manifestaram interesse em realizar um parto domiciliário, devidamente acompanhadas por especialistas. Caso não seja possível, ambas dizem que vão ter o filho no hospital, mas garantindo que não passam por algo semelhante às experiências anteriores.



Uma resposta descabida


Após o parto, houve momentos em que Amanda pensava que o que lhe tinha acontecido não era assim tão comum e que o facto de ser brasileira influenciou negativamente. Porém, meses mais tarde, quando uma amiga teve uma experiência semelhante à dela, no mesmo hospital, Amanda decidiu pesquisar ainda mais sobre o assunto e agir.


Deste modo, apresentou uma queixa formal ao hospital, descrevendo detalhadamente o seu parto, citando estudos médicos que defendem que o descolamento de membranas não tem quase nenhum benefício, quando é feito antes das quarenta e uma semanas. Ainda mencionou quais os direitos violados. O hospital negou a acusação de violência obstétrica, de xenofobia e de falta de humanidade, defendendo-se com os anos de experiência e qualidade de formação dos profissionais de saúde e o respeito pelo protocolo. Referiram ainda que na consulta de pós-parto comprovou-se que a bebé estava saudável. “Para mim o que colocaram foi: a sua filha está bem, por isso, cale a sua boca”, revela.


Ilustração: Alma Preta

Catarina ainda não apresentou uma queixa formal, mas tem intenções de o fazer. O seu objetivo é saber quem foi a equipa médica que a assistiu, com o intuito de apresentar uma reclamação específica. “Quero que elas [as profissionais de saúde] sejam chamadas à atenção, para reconhecerem o erro e promoverem uma mudança de protocolos, uma reciclagem de formações, apostando na investigação mais atual”.




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