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Uma Web Summit portuguesa, com certeza

Atualizado: 19 de jan. de 2022

A globalização elevou o ritmo pelo qual pautamos as nossas vidas e não há qualquer dúvida acerca do papel futuro das novas tecnologias nos inúmeros empreendimentos humanos.

Fonte: Web Summit

Numa altura em que a União Europeia procura estar na vanguarda da transição digital, não poderia ter sido mais oportuno o regresso da Web Summit ao Parque das Nações. Ao longo de quatro dias, Lisboa acolheu mentes provenientes de variadíssimas zonas do globo e a capital dançou ao som da tecnologia.


Entre a promessa da nova “fábrica de unicórnios” de Carlos Moedas e o discurso cativante de Pedro Siza Vieira, a cerimónia de abertura da edição do super evento tecnológico deste ano subiu a fasquia para os restantes dias de networking e troca de ideias.


A globalização elevou o ritmo pelo qual pautamos as nossas vidas e não há qualquer dúvida acerca do papel futuro das novas tecnologias nos inúmeros empreendimentos humanos. Para o melhor e o pior, é na tecnologia e em todas as suas infraestruturas associadas que confiamos para comunicar, trabalhar, contribuir para o avanço da ciência e responder a enredadas crises com as quais nos deparamos, como a luta contra as alterações climáticas.


Por outro lado, a pandemia veio salientar não só a nossa dependência de uma tecnologia de qualidade e fiável, mas também a importância de o Velho Continente não depender de outras regiões do mundo para a sua implementação e uso. Nos últimos anos, os gigantes de Silicon Valley têm conquistado todas as frentes relativas à inovação tecnológica e a Europa procura agora mais autonomia.


Foi sob esse mote que Comissão Europeia esteve presente nos palcos coloridos da Web Summit. Através do seu Programa Europa Digital, a União Europeia quer trilhar o caminho para a transição digital, unindo o investimento milionário em várias áreas estritamente ligadas à inovação tecnológica a outras como a transição verde. O investimento é avultado e as instituições europeias querem vê-lo bem aplicado, procurando a máxima eficiência.


“Inovação” é a palavra da ordem do dia em Bruxelas e a Web Summit revelou-se, uma vez mais, o expoente máximo do contacto e diálogo tecnológico entre entusiastas vindos de centenas de países diferentes. Mais uma vez, Portugal atendeu às expectativas. O evento foi um sucesso e a receção calorosa de Filomena Cautela a todos os presentes ficará, certamente, na memória de todos os curiosos que escolheram o nosso país para estes quatro dias de inovação.


Entre reuniões e palestras, foi ainda possível provar os sabores de Lisboa e, enquanto Paddy Cosgrave assistia maravilhado ao discurso de encerramento arrebatador de Marcelo, a sua equipa já só pensa nos preparativos para a próxima edição. Até 2026 a capital portuguesa continuará a ser o palco deste evento, precisamente numa década fundamental para os moldes segundo os quais construiremos o nosso futuro, moldes esses em que a tecnologia, mais do que nunca, será o motor para a inovação e mudança.


Artigo escrito por: Afonso Morango

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